Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Educação Física

(REFORMULAÇÃO CURRICULAR)

EEFD/UFRJ – 2006

  1. APRESENTAÇÃO HISTÓRICA DO CURSO, ORIGEM E INSERÇÃO NO CONTEXTO DA UNIVERSIDADE

A Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD) foi criada pelo decreto-lei 1212 de 17 de abril de 1939 com o objetivo de ser a Escola-Padrão na formação em Educação Física no Brasil, embora naquele momento já existissem, no país, outras escolas de formação na área da Educação Física. A ENEFD foi a primeira instituição de ensino superior em Educação Física pertencente a uma universidade (Universidade do Brasil).

Segundo o decreto, a ENEFD teria como principais funções: a) formar profissionais para a área de Educação Física; b) imprimir unidade teórica e prática no ensino na área de Educação Física no País; c) difundir conhecimentos ligados à área; e d) realizar pesquisas.  Dirigida, inicialmente, por militares e relativamente estranha à estrutura da Universidade, somente em 1946 a ENEFD passou a ser mais presente no contexto universitário e no cenário nacional.

No que se refere à formação profissional, a Escola passou por uma série de adequações curriculares e regimentais. Preocupações com a pesquisa na área também puderam ser percebidas através do estímulo à realização e publicação de estudos, criando-se a revista "Arquivos da ENEFD", primeiro periódico na Educação Física brasileira com caráter eminentemente científico, com a realização de eventos científicos e com o envio de seus professores para a Europa e Estados Unidos, a fim de permitir-lhes acompanhar o que de mais atual estava sendo produzido no mundo. 

 A partir de então, a Escola passou a ocupar seu espaço de Escola-Padrão nacional, influenciando o contexto da formação profissional e da Educação Física em praticamente todos os estados da União. Tal influência se dava por meio da presença constante de seus professores como conferencistas em eventos organizados sob sua influência naquelas localidades, mas também, e fundamentalmente, com a concessão de bolsas de estudos para jovens oriundos de diversos estados brasileiros que assumiam o compromisso de ao fim do curso, retornar ao seu local de origem e contribuir na organização da Educação Física regional.

Conseguindo sua sede na Praia Vermelha em 1951, a Escola também foi obtendo maior reconhecimento da Universidade, tanto no que se refere às suas estruturas administrativas e acadêmicas (por exemplo, com participação ativa de professores da Escola no Conselho Universitário) quanto no que se refere ao seu corpo de estudantes (o movimento estudantil na Educação Física brasileira também foi pioneiramente organizado na Escola e seus alunos chegaram inclusive a serem presidentes do Diretório Central de Estudantes). Vale ressaltar que um de seus professores, João Peregrino Júnior, chegou a ser escolhido para ser conferencista da aula magna da Universidade do Brasil, em 1955. 

No final da década de 60, a ENEFD deslocou-se para suas atuais instalações na Ilha do Fundão e com a reforma universitária de 1968 deixa de ser a Escola-Padrão, passando a ser a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Na década de 70, a Escola foi pioneira na organização de laboratórios de pesquisa em Fisiologia no Exercício no Brasil e uma das pioneiras na criação de um curso de Mestrado em Educação Física, hoje em processo de reconstrução.

A Escola Nacional de Educação Física e Desportos teve uma importância central e fundamental no desenvolvimento da área de conhecimento no País. Pode-se afirmar que nenhuma outra instituição no país ocupou espaço similar. Tal importância inclusive tem sido reconhecida por pesquisadores de todo o país, que já a tiveram e ainda a tem como objeto de estudo em dissertações de mestrado e teses de doutorado. Ainda hoje, nas várias regiões do País, o nome da instituição e a formação através dela são respeitados e valorizados.

Aconteceram, entretanto, muitos avanços no campo da Educação Física e das Ciências do Esporte. Para acompanhá-los, considerando a complexidade do mundo atual, a EEFD necessita buscar, permanentemente, a excelência, em nível discente e docente. Os alunos precisam ser estimulados a alcançar os mais altos níveis nos seus estudos e atividades acadêmicas. Os professores necessitam investir, constantemente, na sua formação, atualização, nos empreendimentos de pesquisa, nas possibilidades de apresentação dos seus trabalhos em eventos relevantes, como também em suas publicações. Atualmente, as avaliações estabelecidas pelos órgãos de fomento à pesquisa e de avaliação da pós-graduação das Universidades, nos impõem responsabilidades que devem ser observadas.

  1. JUSTIFICATIVA, FINALIDADE E IDENTIDADE DO CURSO

Em 26/08/99, através da Portaria no. 14, o Senhor Diretor da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Prof. Ms. Waldyr Mendes Ramos, nomeou a "Comissão de Reformulação dos Currículos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física", composta por professores de diferentes Departamentos.

Dois aspectos justificavam a nomeação da Comissão. O primeiro referia-se aos resultados do Fórum de Integração Acadêmica, promovido pela Direção da EEFD no período de 13 a 15 de outubro de 1998, e que teve a participação aberta a todos os professores e demais segmentos da Unidade. Do Fórum surgiu a decisão de aplicar-se questionários para levantamento de indicadores com a perspectiva de nortear possíveis mudanças na EEFD. Os resultados dos questionários, entre outros pontos, apontaram para a necessidade da reformulação curricular e da reestruturação departamental.

Em segundo lugar, no momento da instalação da Comissão na EEFD, colocava-se em discussão no Brasil as "Novas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação de Educação Física", documento elaborado pela Comissão de Especialistas de Ensino em Educação Física da Secretaria de Ensino Superior do Ministério de Educação e Desportos (COESP-EF), e encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Aguardava-se que o documento, em forma de Resolução do MEC, fosse aprovado, publicado e entrasse em vigor.

A Comissão de Reformulação Curricular da EEFD, presidida pelo Prof. Dr. Alexandre Moraes de Mello, realizou o seu trabalho em duas etapas. A primeira etapa iniciou-se em agosto de 1998 e, totalizando 52 encontros, teve como objetivo buscar uma proposta viável de aperfeiçoamento dos currículos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, ao mesmo tempo em que se aguardava a provação das diretrizes da COESP-EF. Tal proposta foi colocada à disposição dos Departamentos em julho de 2001, para que pudessem fomentar uma ampla discussão sobre a mesma e apresentar sugestões de reformulação.

As discussões sobre a nova proposta curricular foram interrompidas no final de 2001 em virtude da indefinição do Conselho Nacional de Educação sobre as novas diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Educação Física.

Tendo em vista as decisões do Conselho Nacional de Educação que, através da Resolução CNE/CP n.º 1 de 18/2/2002, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, a Resolução CNE/CP n.º 2/2002 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura e a Resolução CNE/CES n.º 7/2004 que institui as Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação em Educação Física, o diretor da EEFD, Prof. Dr. Alexandre Moraes de Mello, propôs à Congregação a criação de nova comissão curricular para adequar as propostas anteriores à atual legislação.

A nova Comissão de Reformulação Curricular da EEFD iniciou seus trabalhos em maio de 2004, sendo composta por dois representantes de cada departamento da EEFD, dois servidores técnico-administrativos e dois estudantes, tendo como presidente Prof. Ms. Waldyr Mendes Ramos.

Procurou-se propor avanços através da reformulação curricular da EEFD, sem deixar de considerar os limites de recursos presentes nas Universidades Federais. Não há garantia de novos investimentos em pessoal, instalações ou equipamentos, fato que poderia contribuir, substancialmente, para a melhoria de determinados componentes curriculares. Ainda assim, é possível viabilizar significativas mudanças no currículo.

Os cursos da EEFD na área da Educação Física buscarão duas formações distintas: a Licenciatura em Educação Física, cuja finalidade será a formação de professores de Educação Física em Curso de Licenciatura de graduação plena para atuar nas diferentes etapas da educação básica, e o curso de Graduação em Educação Física destinado a formar professores de Educação Física para atuar nos diferentes espaços de trabalho na área da cultura corporal.

  1. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ADOTADA E PROSPECTIVA DE OPERACIONALIZAÇÃO (NÚMERO INICIAL DE VAGAS E DOCENTES, TURNOS DE FUNCIONAMENTO, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS)

A exemplo de outras áreas profissionais, também na Educação Física surgiram inúmeras mudanças. É preciso criar nos novos profissionais a consciência e a motivação para a sua formação contínua, acompanhando as evoluções do seu tempo. Hoje, não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais que concluam seus cursos de graduação e cessem a sua formação. É necessária uma busca permanente pelo aprimoramento e pelos estudos mais avançados no seu campo de atuação. Mesmo com os seus limites, a presente proposta curricular pretende colaborar nesse sentido, visando à formação de um novo profissional.

A discussão de uma proposta de mudanças para um currículo é, desde o seu início, pautada pelo perfil do profissional que se pretende formar. A formação do professor é hoje tema de debate de especialistas de diferentes países. Destacam-se as proposições de Gimeno Sacristán, Ken Zeichner, Contreras Jordán, Philippe Perrenoud e António Nóvoa, entre outros. Um dos pontos de convergência no pensamento desses autores é o entendimento de que a formação inicial do professor deve ser dirigida para que o profissional se torne reflexivo e crítico, com uma base sólida na graduação, mas também preparado para buscar a sua formação contínua e de modo autônomo. Sobre esse aspecto, Perrenoud afirma:

O profissional é o primeiro responsável pela sua qualificação. Como é que se pode esperar um desenvolvimento desta atitude se não houver uma responsabilização desde a formação inicial? (1993, p.150)

A reflexão constante sobre a sua prática e a busca de alternativas apropriadas são fundamentais ao docente de nossos dias, diante do desafio da complexidade nos diferentes campos de conhecimentos do mundo atual (Morin, 1998, 2000). Nesse sentido, ele deve ser capacitado para fazer uso da produção desses novos saberes advindos das pesquisas e, ao mesmo tempo, ser também orientado e iniciado para a opção de vir a desempenhar funções de pesquisador. Para Nóvoa (1995) os esforços inovadores na área de formação de professores devem contemplar práticas de formação-ação e de formação-investigação, que favoreçam a concepção reflexiva da profissão docente.

O saber docente pode ser entendido como “um amálgama, mais ou menos coerente” (Tardif et al. 1991, p.218) de saberes provenientes de quatro fontes citadas a seguir:

    - saberes da formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica mobilizada em conformidade com essa atividade, transmitidos pelas instituições formadoras);

    - saberes das disciplinas (que correspondem aos saberes sociais sistematizados e tematizados na instituição universitária);

    - saberes curriculares (saberes sociais que a escola/ sociedade selecionou para serem transmitidos às futuras gerações); e

    - saberes da experiência (desenvolvidos pelo professor no exercício da profissão).

Tendo em vista tais considerações, verificou-se a necessidade de indicar novas práticas curriculares, aproximando mais os alunos da pesquisa e da extensão. Procurou-se, também, tornar o currículo com uma organização que permita ao aluno a busca de atividades extracurriculares de seu interesse e vinculadas ao saber da área.

A dicotomia na relação teoria e prática, geralmente subentendida nos currículos dos cursos de formação de professores, será minimizada oferecendo-se disciplinas que contemplem a fundamentação pedagógica, concomitantemente, com aquelas que objetivam conhecimentos teóricos e das ciências básicas. 

Pretende-se adotar os pressupostos divulgados na “Proposta Curricular para os Cursos de Licenciatura” da Faculdade de Educação desta universidade, que consideram a educação como prática social multidimensional. As autoras do documento entendem como próprio do trabalho docente, a capacidade de interpretar e problematizar, com autonomia, a realidade educacional em diferentes contextos políticos, sociais e econômicos. Para elas, isto significa:

  1. a articulação do ensino com a pesquisa/investigação;
  2. a busca cotidiana e sistemática de compreensão da complexidade da prática pedagógica, nela incluídos os processos de ensino-aprendizagem e as questões de currículo e ensino e os fatores políticos, econômicos, sociais e culturais que afetam a vida escolar;
  3. a articulação dos conhecimentos anteriormente citados com aqueles que constituem os objetos de ensino dos futuros docentes. (Lopes, Canen e Xavier, 2004).

A EEFD entende que, com a proposta de um novo currículo, é chegado o momento de oferecer aos alunos um horário mais adequado ao seu cotidiano, facilitando o acesso aos seus estudos complementares fora de sala, aos seus estágios e mesmo aos seus trabalhos que possibilitam a manutenção pessoal.

Propõe-se que o curso de “Licenciatura em Educação Física” mantenha o atual número de vagas (100 por semestre) e que seja concentrado no período da manhã, com início às 7:30h e término às 12:30h. O período da tarde poderá ser aproveitado para as atividades acadêmicas relacionadas aos trabalhos de pesquisa e extensão, orientação acadêmica, orientação de trabalho final de curso, estágio supervisionado e a outras atividades.

A Faculdade de Educação responsabilizar-se-á pelas disciplinas específicas da área de Educação, Didática da Educação Física e Estágio Supervisionado. Torna-se fundamental, para os estudantes, a busca de uma solução que evite o seu deslocamento para a Praia Vermelha, a fim de cursar as disciplinas da formação pedagógica. Há necessidade, premente, de concentrá-las na Cidade Universitária, local onde se localizam, à exceção dos cursos do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, todos os cursos de licenciatura.

A Escola de Educação Física e Desportos possui em funcionamento três cursos de graduação: Licenciatura em Educação Física, Bacharelado em Educação Física e Bacharelado em Dança, sendo os dois últimos, cursos noturnos, com aulas também aos sábados pela manhã. A EEFD desenvolve também cursos de pós-graduação Lato Sensu, em Treinamento Esportivo, Biomecânica e Esportes de Quadra.

Na área de extensão, são atribuições da EEFD: a responsabilidade pelos cursos extensão de curta duração em Educação Física, Esportes e Dança; a manutenção de programas de extensão para a comunidade; a coordenação da Companhia Folclórica e do Grupo de Dança Contemporânea da UFRJ; o treinamento e acompanhamento nas competições esportivas das equipes de atletas da UFRJ; a assessoria técnica a unidades da UFRJ no treinamento esportivo e competições; a organização de competições esportivas na UFRJ; e a assessoria técnica a governos municipais, estaduais ou instituições públicas ou privadas, quando solicitadas.

No campo da pesquisa, a Escola possui vários grupos devidamente cadastrados no Sigma e CNPq investigando temas relacionados aos aspectos sociais, culturais, pedagógicos, fisiológicos e biomecânicos da atividade física.

As instalações da EEFD são amplas. Na Ilha do Fundão, numa área de 25700m2, conta a Unidade com salas para a administração e 6 (seis) Departamentos, 15 salas de aula, 1 (um) auditório (60 lugares), 1 (uma) sala de vídeo, 4 (quatro) salas de estudo, 6 (seis) ginásios para esportes e dança, 1 (uma) piscina olímpica e 1 (uma) semi-olímpica, 1 (uma) pista de atletismo, 1 (um) campo de futebol oficial, 4 (quatro) quadras de tênis, 8 (oito) quadras polivalentes externas, 1 (um) Laboratório de Fisiologia do Exercício, 1 (um) Laboratório de Biomecânica, 1 (um) Laboratório de Estudos sobre o Jogo Infantil, 1 (um) Laboratório de Estudos de Materiais Pedagógicos, 1 (um) Laboratório de Informática para os alunos dos cursos de Graduação, 1 (um) Laboratório de Vídeo-produção em Dança, 1 (um) Laboratório de Coreografias e 1 (um) Laboratório de Música e Movimento. Na Praia Vermelha, numa área de 5000m2, conta com 1 (uma) piscina semi-olímpica e 1 (uma) para iniciação, ambas aquecidas, 1 (um) campo de futebol oficial, 2 (dois) campos de futebol de cinco e 2 (duas) quadras.

A EEFD possui um Diretor, com um substituto eventual que ocupa a Vice-Direção, auxiliados por: três Diretorias Adjuntas, as Coordenações dos Cursos de Licenciatura, Bacharelado em Educação Física e Bacharelado em Dança, a Coordenação de Pós-Graduação, a recém-criada Coordenação de Extensão, seis Departamentos e as administrações das sedes na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha.

Estão subordinadas, também, à Direção da EEFD as seguintes seções: Chefia de Atividades Gerenciais, Seções Financeira, Patrimonial e Almoxarifado, Setor de Pessoal, Setor de Informática, Setor de Protocolo e Centro de Memórias.

Chefia de Atividades Gerenciais: supervisiona e coordena os trabalhos do gabinete e de secretaria da Direção da EEFD.

Seções de suporte gerencial

Financeira, Patrimonial e Almoxarifado: tem como tarefas o controle do movimento financeiro da EEFD, as compras e pagamentos de serviços de terceiros, o registro patrimonial e o armazenamento e controle dos materiais.

Pessoal: mantém o registro e controla os dados funcionais de todos os servidores técnico-administrativos e docentes da EEFD, emite freqüências e demais processos da área de pessoal.

Protocolo: Recebe, distribui e arquiva processos de estudantes dos diversos cursos, de servidores técnico-administrativos e de docentes.

Informática: planeja e coordena o uso do laboratório de informática da Graduação (LIG), mantém atualizada a página da EEFD na internet, fornece suporte técnico em computação para os diversos setores da EEFD e mantém o funcionamento da rede de computadores interna.

Centro de Memórias: responsável pela pesquisa, registro e catalogação dos diversos fatos de significação histórica para a EEFD.

Departamentos (Arte Corporal, Biociências da Atividade Física, Corridas, Ginástica, Jogos  e Lutas): responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão na EEFD.

Diretoria Adjunta de Formação Profissional: tem como atribuição a supervisão dos cursos de graduação pelos quais a EEFD é responsável, propiciando a articulação entre os cursos.

Coordenações dos Cursos de Graduação em Licenciatura em Educação Física, Bacharelado em Educação Física e Bacharelado em Dança: responsabilizam-se pela normalidade acadêmica do funcionamento dos cursos da EEFD.

Secretaria de Ensino de Graduação: responsável pelos dados sobre o curso de Licenciatura (históricos escolares, diplomas, inscrições etc.).

Coordenação de Pós-Graduação: tem como função dar suporte pedagógico e administrativo aos cursos de pós-graduação lato-sensu da EEFD e, no momento elabora o projeto do novo curso de Mestrado em Educação Física.

Secretaria de Ensino Pós-Graduação: responsável pelos dados sobre os cursos (históricos escolares, diplomas, inscrições etc.).

Coordenação de Extensão: responsável pelo fomento, planejamento, organização e coordenação das atividades de extensão na EEFD.

Setor de Esportes: promove atividades de seleção e treinamento de equipes representativas da EEFD /UFRJ, organiza competições internas, acompanha as equipes em competições externas.

Diretoria Adjunta de Meios Auxiliares (DAMA): tem como atribuições prestar apoio às atividades de ensino. Planeja e organiza os serviços de apoio pedagógico com suportes multimídias, solicita a aquisição, zela e distribui os equipamentos audiovisuais e materiais para aulas práticas, organiza a utilização e reservas das salas de aula, ginásios esportivos, auditório e demais espaços.

Diretoria Adjunta de Uso e Manutenção das Instalações (DAUMI): tem como atribuições a coordenação, o planejamento, a regulamentação do uso, a manutenção e a limpeza de todas as instalações, equipamentos e materiais da EEFD, exceto os equipamentos específicos do Setor de Informática.

Administração da Sede na Ilha do Fundão: responsável pelos serviços de orientação ao pessoal de apoio para as condições de uso e manutenção das instalações da EEFD.

Administração da Praia Vermelha: responsável pela coordenação, regulamentação do uso e manutenção das instalações da EEFD na Praia Vermelha.

Visualiza-se, abaixo, os quadros com os totais de docentes e servidores técnico-administrativos da EEFD:

PROFESSORES

    Titulação Quantitativo
    Graduados 3
    Especializados 19
    Mestres 36
    Doutores 16
    Substitutos 15
    Total 89

OBS.: Estão sendo concluídos concursos públicos para três novas vagas docentes (doutores).

SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Nível Quantitativo
Apoio 19
Intermediário 46
Superior 29
Total 94

  1. OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos estabelecidos para o curso são os seguintes:

Gerais:

    - Preparar professores licenciados em Educação Física para uma atuação reflexiva, crítica, transformadora e democrática em função dos direitos, necessidades e interesses da maioria da população brasileira;

    - Estimular o processo de formação contínua dos futuros professores, através do interesse pela busca e produção de novos conhecimentos advindos de pesquisas científicas e práticas de extensão, visando seu aperfeiçoamento permanente.

Específicos do curso de Licenciatura em Educação Física:

    - Desenvolver as competências técnicas para o planejamento, execução e avaliação das atividades docentes na área de Educação Física, dirigidas à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio.

  1. PERFIL DO EGRESSO

Espera-se que o profissional formado em Educação Física tenha as seguintes características:

    - consciência de seu papel como educador, sendo capaz de intervir pedagogicamente e profissionalmente junto às diferentes manifestações das culturas das atividades físicas e dos esportes, levando em consideração a diversidade doa clientela escolar público alvo;

    - apresente uma clara visão pedagógica e científica, dominando instrumentos, métodos e técnicas de pesquisa que permitam intervenções em sua prática docente;

    - demonstre atitude crítico-reflexiva perante a produção de conhecimento da área, visando obter subsídios para o aprimoramento constante de seu trabalho no âmbito da Educação Física escolar;

    - demonstre compreender e dominar o processo de intervenção pedagógica nos campos de trabalho relacionados à tradição da área educacional e nas suas relações com o contexto no qual estão inseridos;

    - demonstre capacidade para resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica das instituições afins, zelando pela aprendizagem e pelo desenvolvimento do educando;

    - demonstre saber como considerar criticamente as características, interesses e necessidades e as diversidades da comunidade escolar nos momentos de planejamento, aplicação e avaliação dos programas e projetos de intervenção pedagógica;

    - demonstre saber utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação, de forma a ampliar e a diversificar as formas de interagir e compartilhar com as fontes de produção e difusão de conhecimentos e de tecnologias, bem como para qualificar sua prática docente;

    - demonstre liderança na relação com pessoas, clareza, adequação e objetividade nas formas de comunicação escrita, verbal e não-verbal e desenvoltura no fazer didático, de modo a conduzir adequadamente sua atividade profissional;

    - demonstre capacidade de argumentação de modo que saiba justificar e articular sua visão de mundo e sua prática docente, bem como balizar sua intervenção pedagógica à luz das teorias produzidas a partir dos campos de conhecimento específicos e afins; e,

  • possua uma ampla visão da realidade social, política, cultural e econômica do País, consciente das reais necessidades e possibilidades do aluno.
  1. ORGANIZAÇÃO E PERIODIZAÇÃO CURRICULAR

Disciplinas Obrigatórias

    LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
    FORMAÇÃO AMPLIADA
    RELAÇÃO SER HUMANO-SOCIEDADE Créditos Horas Pré-req.
    História da Educação Física - EFJ110 4 60
    Perspec. Filosóf. da Ed. Física. – EFA123 2 30
    Filosofia da Educação no Mundo Ocidental - EDF120 4 60
    Fundamentos Sociológicos da Educação – EDF240 4 60
    Introd. Est. Corporeidade E.F. – EFA 2 30
    PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Créditos Horas Pré-req.
    Introdução à Metodologia Científica - EFN119 2 30
    Metodologia da Pesq. em Ed. Fís – EFN360 4 60 EFN119
    Monografia – EFWKO1 4 120 EFN119 EFN360
    BIOLÓGICA DO CORPO HUMANO Créditos Horas Pré-req.
    Anatomia para Educação Física - BMA132 5 120
    Fisiologia E I – BMA204 3 60 BMA132 e IQB122
    Bioquímica EF – IQB122 2 30
    Socorro em Urgências – FMT351 2 30
    FORMAÇÃO ESPECÍFICA
    TÉCNICO-INSTRUMENTAL Créditos Horas Pré-req.
    Fisiologia do Exercício I –EFF240 4 60 BMB204
    Cinesiologia E.F– EFF 4 60 BMA132
    Atividades Complementares – EFWX01 4 200
    Psicomotricidade – EFC235 2 30
    Educação Física Adaptada – EFC471 4 60
    Educação Física na Educação Infantil -  EFN 4 60
    Educação Física no Ensino Fundamental - EFN 4 60
    Educação Física no Ensino Médio - EFN 4 60
    DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Créditos Horas Pré-req.
    Psicologia da Educação  EDF245 4 60
    Didática – EDD241 4 60
    Didática da Educação Física I – EDD545 2 30 EDD241
    Didática da Educação Física II –EDD619 2 30 EDD545
    Prática de Ensino de Educação Física e Estágio Supervisionado – EDDU18 8 400 EDD241
    Educação Brasileira – EDA234 4 60
    CULTURAIS DO MOVIMENTO HUMANO
    OBRIGATÓRIAS Créditos Horas Pré-req.
    Prática da Natação – EFC 2 60
    Folc. Bras.: danças e folguedos - EFA360 3 60
    Fundamentos do Atletismo - EFC119 3 60
    Fundamentos da Natação - EFC123 3 60 Prát. da Natação EFC...
    Fundamentos da Ginástica Artística - EFN235 3 60
    Fundamentos do Voleibol - EFJ242 3 60
    Fundamentos do Basquetebol - EFJ123 3 60
    Fundamentos do Handebol - EFJ240 3 60
    Fundamentos do Futebol – EFJ602 3 60
    Fundamentos da Capoeira - EFL221 3 60
    Educação Física e Ludicidade –  EFN221 3 60
    Fundamentos da Ginástica – EFN120 3 60
    Disciplinas de Livre Escolha
    Os Estudantes deverão cursar 360 h de disciplinas de livre escolha. 360
    TOTAL 146 3000

PERIODIZAÇÃO CURRICULAR

CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA TOTAL CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO
1º PERÍODO
T                      P
EFJ110 História da Educação Física 4 h 60 h

Total: 30 h

4
EFL221 Fundamentos da Capoeira 4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3
EFA Introd. Est. Corporeidade EF 2 h 30 h

Total: 30 h

2
EFC119 Fundamentos do Atletismo 4 h 30 h           30 h

Total: 60 h

3
EFC Prática da Natação 4 h                    60 h

Total: 60 h

2
EFN119 Introdução à Metodologia Científica 2 h 30 h

Total: 30 h

2
EFWX01 Atividades Complementares 200h 4
TOTAL 500 h 20
2º PERÍODO
BMA132 Anatomia para a Educação Física 8 h 90 h           30 h

Total: 120 h

5
EFC471
Ed. Física Adaptada
4 h    60 h           

Total: 60 h

4
EFJ123 Fundamentos do Basquetebol 4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3
EFC123 Fundamentos da Natação 4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3 Prática da Natação EFC
IQB122 Bioquímica EF 2 h 30 h            00 h 2
330 h 17
3º PERÍODO
BMB204
Fisiologia E I 4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3 BMA132, IQB122
EFJ240 Fundamentos do Handebol 4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3
EFN221 Educação Física e Ludicidade 4 h 30 h             30 h

Total: 60 h

3
EFA123 Perspec. Filosóf. da Ed. Física. 2 h 30 h

Total: 30 h

2
EFJ242 Fundamentos do Voleibol 4 h 30 h              30 h

Total: 60 h

3
EFC235 Psicomotricidade 2 h 30 h

Total: 30 h

2
300h 16
4º PERÍODO
EFF Cinesiologia E.F. 4 h 60 h

Total: 60 h

4 BMA132
EFN120 Fundamentos da Ginástica 4 h 30 h             30 h

Total: 60 h

3
EDF245 Psicologia da Educação 4 h 60 h

Total: 60 h

4
EFN235 Fundamentos da Ginástica Artística 4 h 30 h              30 h

Total: 60 h

3

EDA234

Educação Brasileira 4 h 60 h

Total: 60 h

4
TOTAL 300 h 18
5º PERIODO
EFF240 Fisiologia do Exercício I 4 h 60 h

Total: 60 h

4 BMB204
EDD241
Didática
4 h 60 h

Total: 60 h

4
EDF120 Filosofia da Educação no Mundo Ocidental 4 h 60 h

Total: 60 h

4
EFN360 Metodologia da Pesq. em Ed. Fís 4 h 60 h

Total: 60 h

4 EFN119

EFJ602

Fundamentos do Futebol 4 h 60 h            30 h

Total: 60 h

3 EFJ602

TOTAL

300 h 19
6º PERÍODO
FMT351 Socorros em Urgência 2 h 30 h

Total: 30 h

3
EFA360
Folc. Bras.: danças e folguedos
4 h 30 h            30 h

Total: 60 h

3
EDF240 Fundamentos Sociológicos da Educação 4 h 60 h

Total: 60 h

4
EFN Educação Física na Educação Infantil 4 h 60 h

Total: 60 h

4
EFWK01 Monografia 4 h 120 h

Total:120 h

4 EFN119, EFN360

EDD545

Didática da Educação Física I 2 h 30 h

Total: 60 h

2 EDD241
EDDU18 Prática de Ensino de Educação Física e Estágio Supervisionado 400 h 8 EDD241
760h 28
7º  PERÍODO
EDD619 Didática da Educação Física II 4 h 30 h

Total: 30 h

2 EDD545
EFN Educação Física no Ensino Fundamental 4 h 60 h

Total: 60 h

4
Atividades Acadêmicas de Livre Escolha 4 h 60 h              60h

Total: 120 h

3

210 h 12
8º  PERÍODO
Atividades Acadêmicas de Livre Escolha 4 h 120 h             120h

Total: 240 h

12
EFN Educação Física no Ensino Médio 4 h 60 h

Total: 60 h

4
TOTAL 300 h 16

                  Totais:              3000                 146

  1. EMENTÁRIO

DISCIPLINAS

CÓDIGO DEPARTAMENTO EMENTA
Perspectivas Filosóficas da Ed. Fís. EFA123 Arte Corporal

Estudo de diferentes correntes filosóficas que embasam as diversas visões de homem, de  
mundo e da sociedade e estudo da Educação Física à luz das correntes filosóficas. 

Introdução ao Estudo da Corporeidade – Ed. Fís. EFA110 Arte Corporal Estudo da corporeidade e seu relacionamento com as diferentes correntes do pensamento  
filosófico, incluindo a prática reflexiva, das possibilidades de movimento como  
expressão da totalidade do homem na sua relação com o outro, com o meio, com o conteúdo, etc.. 
História da Educação Física EFJ110 Jogos Estudo das manifestações físicas em seus aspectos culturais e educacionais numa perspectiva histórica, particularmente, na antiguidade grega, Europa do século XIX e Brasil a partir do século XIX.
Fundamentos da Ginástica Artística EFN235 Ginástica Aspectos da origem e evolução da Ginástica Artística. Princípios das técnicas básicas das habilidades motoras específicas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Fundamentos do Atletismo EFC119 Corridas Aspectos da origem e evolução do Atletismo. Princípios das técnicas básicas das habilidades motoras específicas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Fundamentos da Capoeira
EFL221 Lutas Aspectos da origem e evolução da Capoeira. Princípios das técnicas básicas das habilidades motoras específicas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Fundamentos da Ginástica FN120 Ginástica Evolução história da ginástica. Metodologia da ginástica. Planejamento didático- pedagógico. Curva de esforço. Formas pedagógicas de abordagem muscular. Seqüência pedagógica de execução das tarefas. Variantes do método de ginástica localizada. Macrociclo, mesociclo e microciclo de treino aplicado.
Fundamentos do Basquetebol EFJ123 Jogos Aspectos da origem e evolução do Basquetebol. Fundamentos das técnicas e táticas, individuais e coletivas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Fundamentos do Futebol EFJ602 Jogos Aspectos da origem e evolução do Futsal. Fundamentos das técnicas e táticas, individuais e coletivas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Fundamentos do Handebol EFJ240 Jogos Aspectos da origem e evolução do Handebol. Fundamentos das técnicas e táticas, individuais e coletivas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didático-pedagógicos para o processo ensino-aprendizagem.
Prática da Natação EFC118 Corridas Vivência prática dos fundamentos das atividades aquáticas, como base para o estudo dos seus princípios didáticos pedagógicos.
Fundamentos da Natação EFC123 Corridas Aspectos da origem e evolução da Natação. Princípios das técnicas básicas das habilidades motoras específicas. Noções das regras e o contexto sócio-histórico-cultural. Princípios didáticos pedagógicos de ensino.
Folclore brasileiro: danças e folguedos EFA360 Arte Corporal Estudo das danças e folguedos folclóricos brasileiros e sua aplicabilidade nas escolas e em outras situações pedagógicas.
Educação Física e Ludicidade EFN221 Ginástica Estudo e vivência das ludicidade e do fenômeno lúdico nas atividades motoras dentro de uma visão histórica, com vistas à perspectiva contemporânea de ambiente escolar e comunitário
Anatomia para Educação Física BMA132 Instituto de Ciências Biomédicas Introdução à Nomina Anatômica: Planos e eixos de construção do corpo humano; Organização geral dos sistemas circulatório, respiratório e nervoso. Organização geral do abdômen. Introdução ao sistema esquelético. Características do corpo humano. Introdução do sistema articular. Alavancas do corpo humano. Introdução ao sistema muscular. Características morfofuncionais dos músculos, tecidos e fibras musculares. Mecânica muscular. Função e trabalho muscular aplicada à morfologia. Anatomia funcional da coluna vertebral, cintura escapular, membro superior, cintura pélvica e membros inferiores. Aspectos morfológicos da marcha.
Fisiologia E I BMB204 Instituto de Ciências Biomédicas NEURO:Neurônio e glia.Potencial de repouso e de ação.Condução do impulso nervoso. Junção neuromuscular Receptores farmacológicos. Mecanismos de contração muscular. Adaptação ao exercício. Reflexos de postura.Sistema nervoso autônomo. Renal: composição corpórea. Transporte através de membranas celulares. Anatomia funcional do rim. Filtração glomerular. Função tubular. Influencia do rim na regulação da pressão arterial. Homeostasia. Digestiva: organização anatômica. Fases da digestão. Inervação. Funções secretadoras. Digestão. Funções de adsorção do tubo digestivo. Funções motoras do tubo gastrintestinal.
Cinesiologia EF EFF Biociências da Atividade Física Estudo analítico da biomecânica das estruturas do aparelho locomotor, da estática das articulações, da dinâmica muscular, da biomecânica dos segmentos do corpo humano e dos movimentos.
Bioquímica EF IQB122 Bioquímica Estudo introdutório dos processos químicos celulares. Ácidos, bases e sais. Propriedades físicas e químicas dos aminoácidos. Proteínas e sistemas protéicos especializados. Metabolismo dos aminoácidos e protéicos. Metabolismo glicídio e lipídico.
Fisiologia do Exercício I EFF240 Biociências da Atividade Física Estudo da fisiologia humana quando em movimento e análise dos efeitos estruturais, bioquímicos e funcionais de adaptação ao esforço no homem e na mulher sadios, bem como o estudo dos fatores limitantes do desempenho humano nas diferentes faixas etárias.
Socorros Urgentes FMT351 Traumatologia e Ortopedia Noções de traumatologia. Acidentes freqüentes nas modalidades desportivas: primeiros socorros e prevenção.
Introdução à Metodologia Científica EFN119 Ginástica Uma compreensão dos princípios básicos da Metodologia Científica na dimensão de sua relação com o pensamento filosófico e a epistemologia, buscando um entrosamento dos fundamentos teóricos da produção científica com o processo de construção do conhecimento em Educação Física.
Metodologia da Pesquisa em Educação Física EFN360 Ginástica Estudo crítico dos processos de produção do conhecimento e de sua relação com a práxis educativa, bem como de métodos de pesquisa no campo da Educação Física e suas bases filosóficas.
Monografia EFWK01 A monografia é um trabalho acadêmico obrigatório para todos os alunos dos cursos oferecidos pela EEFD/UFRJ, a ser desenvolvido de acordo com princípios da metodologia científica, e tendo por objetivo a reflexão sistemática sobre um tema ligado à área de conhecimento Educação Física/Ciências do Esporte, em suas mais diferentes dimensões e possibilidades.
Psicomotricidade EFC235 Corridas História, conceito e fundamentos da Psicomotricidade; relevância do brincar infantil; relação professor-aluno; prática psicomotora; Psicomotricidade nas aprendizagens relacionadas às dimensões corporais e aos movimentos; Psicomotricidade na atuação em Educação Física
Educação Física Adaptada EFC471 Corridas Estudo analítico dos conceitos e dos aspectos educacionais, sociais e políticos da educação física adaptada no Brasil, bem como análise da atuação do professor junto às pessoas com deficiência, frente às diversas deficiências (mental, física, sensoriais e múltipla).
Fundamentos Sociológicos da Educação EDF240 Faculdade de Educação O contexto do surgimento da sociologia. Durkheim e a formação de uma maneira funcional de interpretar as relações entre educação e demais instâncias da vida social. A sociologia da educação na primeira metade do século XX. Os estudos sobre educação após a segunda guerra mundial. A “crítica radical” dos anos 70 – educação e reprodução social. A influência do marxismo no pensamento educacional. Influências gramscianas. A “crise dos paradigmas” das ciências sociais e os estudos sobre educação: modelos microssociológicos e etnográficos. Abordagens weberianas em sociologia da educação.
Didática EDD241 Faculdade de Educação A construção do campo da didática visto  como tempo/espaço de reflexão/ação sobre o processo de ensino-aprendizagem.  Teorias educacionais e o contexto sócio-histórico, político, econômico e filosófico da prática pedagógica. Estruturantes da prática pedagógica: planejamento curricular e planejamento de ensino; métodos e técnicas de ensino; avaliação do ensino.
Filosofia da Educação no Mundo Ocidental EDF120 Faculdade de Educação Contribuições das concepções filosóficas para a problemática educacional. O pensamento pedagógico brasileiro à luz da filosofia da educação
Psicologia da Educação EDF245 Faculdade de Educação A psicologia da educação e as relações entre desenvolvimento afetivo, cognitivo, lingüístico e moral em situações de interação sócio-cultural. Inteligência e escolarização meritocrática: da tradição psicométrica às concepções contemporâneas de inteligência. Humanismo, behaviorismo, psicanálise, construtivismo e sócio-interacionismo. O processo psicológico de construção e aquisição do conhecimento diante dos sistemas de informação e comunicação
Educação Brasileira EDA234 Faculdade de Educação A constituição do sistema nacional de ensino e a relação entre Estado e Educação. Persistências e mudanças na estrutura e no funcionamento do ensino no Brasil: as relações entre público e privado, centralização e descentralização, ensino laico e ensino confessional, formação geral e formação profissional. A LDBEN (Lei 9394/96): avanços e recuos no processo de profissionalização do campo pedagógico e de universalização do ensino.
Didática da Educação Física I EDD545 Faculdade de Educação A Tendências político – pedagógicas no Ensino da Educação Física Escolar. Saberes e fazeres na área de conhecimento e atuação profissional. A educação Física Escolar e a formação do cidadão. Análise e levantamento de fundamentação teórica para a construção de planejamento
Didática da Educação Física II EDD619 Faculdade de Educação Análise das relações de poder na prática pedagógica da Educação Física. Análise crítica de conteúdos, metodologias e estilos de ensino da Educação Física Escolar. Procedimentos de avaliação e suas implicações pedagógicas.
Prática de Ensino da Educação Física e Estágio Supervisionado EDDU18 Faculdade de Educação Reconhecimento de instituições, projetos e experiências de desenvolvimento curricular em diferentes espaços educativos. Observação e análise de experiências docentes, em escolas de Educação Básica, com respaldo teórico e crítico. Capacitação do licenciando como profissional do magistério. Desenvolvimento de práticas pedagógicas, reflexivas, criativas e críticas, teoricamente fundamentadas
Educação Física na Educação Infantil EFN Ginástica Legislação sobre educação infantil no Brasil; creches e pré-escolas; história da infância; família e contexto sociocultural;  crianças de 0 a 6 anos e suas atividades; planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação de programas de atividades físicas na Educação Infantil.
Educação Física no Ensino Fundamental EFN Ginástica Estudo das implicações da Educação Física na grade curricular do Ensino Fundamental.  Sua sustentação teórica, suas aplicações educacionais, as principais abordagens pedagógicas e as discussões atuais sobre o desenvolvimento da disciplina no âmbito escolar.
Educação Física no Ensino Médio EFN Ginástica Contexto da Educação Física no cenário do ensino médio. Características da faixa etária do aluno no ensino médio. PCN’s. Concepção desenvolvimentista na educação física.
Atividades Complementares EFWX01 Este componente curricular tem por objetivo estimular a busca por atividades de atualização em áreas de conhecimento que pertencem à Educação Física, oferecida através de cursos, congressos, seminários, monitorias etc.

FORMAS DE AVALIAÇÃO

As formas de avaliação, no Curso de Licenciatura em Educação Física, atendem às normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG) e pela Congregação da Escola de Educação Física e Desportos.

Estas normas estabelecem a média de 5,0, associada a 75% de freqüência do estudante para aprovação nas disciplinas.

A avaliação do aluno durante o curso envolve a avaliação por disciplina, a avaliação da monografia de final de curso e avaliação diferenciada no estágio curricular.

Os instrumentos de avaliação do curso englobam a avaliação dos conteúdos teóricos e teórico-práticos nas disciplinas propostas no currículo, e a conduta do aluno na realização do estágio curricular

A avaliação é composta de provas discursivas, provas objetivas, seminários, elaboração de textos, apresentação de trabalhos e realização de projetos, a critério do professor.

Para obter o título de Licenciado em Educação Física o aluno deverá ser aprovado em todas as disciplinas, apresentar a sua monografia e obter aprovação no Estágio Supervisionado.

DA MONOGRAFIA E SUA ELABORAÇÃO

A monografia de fim de curso é um trabalho acadêmico obrigatório para todos os alunos dos cursos oferecidos pela EEFD/UFRJ, a ser desenvolvido de acordo com princípios da metodologia científica, e tendo por objetivo a reflexão sistemática sobre um tema ligado à área de conhecimento Educação Física/Ciências do Esporte, em suas mais diferentes dimensões e possibilidades.

Desenvolvida como um Requisito Curricular Complementar (RCC), a Monografia possui carga horária total de 120 horas, sendo 2 horas semanais para orientação (sob responsabilidade e critério de um professor orientador a ser escolhido) e 1 hora semanal para procedimentos organizacionais (sob responsabilidade e critério do professor responsável pelo RCC). A elaboração da monografia pode ser iniciada a qualquer momento do curso, mas a matrícula oficial, bem como a concessão de grau, somente poderão ser realizadas nos dois últimos períodos. Confere-se grau entre zero (0,0) e dez (10,0), sendo computados três (3) créditos aos alunos que obtiverem nota igual ou superior a cinco (5,0).

A monografia pode ser elaborada individualmente ou em duplas. O aluno/grupo terá oficialmente dois períodos para concluir a monografia. Caso não conclua e/ou não seja aprovado dentro desse prazo, o aluno ou grupo deverá se reinscrever no RCC, recebendo grau zero (0,0) pelo RCC anterior. Vale lembrar que o aluno que cursar sem aproveitamento a mesma disciplina (neste caso, o RCC) por quatro vezes, será passível de cancelamento de matrícula por insuficiência de rendimento acadêmico.

O processo de elaboração da monografia em todos seus sentidos é responsabilidade do aluno/grupo e do orientador escolhido. Ao professor responsável pelo RCC cabe somente informar e exigir a observância dos aspectos de formatação, seguindo modelo definido pela Comissão de Monografia, bem como tomar os procedimentos relativos à avaliação e lançamento do grau concedido à monografia. O professor do RCC pode, eventualmente, também oferecer possível apoio para a confecção da monografia, sempre respeitando a autonomia do aluno/grupo e do orientador.

Dentro dos prazos estabelecidos a cada período, após a devida liberação da monografia pelo professor orientador, o aluno/grupo deverá encaminhar 2 (duas) cópias da versão final da monografia, bem como a versão no programa Word em disquete ou CD, ao professor responsável pelo RCC.

Não será aceito nenhum outro material em substituição à monografia, como, por exemplo, artigos científicos. Sugere-se, contudo que os orientadores estimulem seus alunos à produção de artigos e trabalhos a serem apresentados em eventos científicos e publicados em periódicos.

O aluno/grupo deve obrigatoriamente escolher um orientador para auxiliá-lo na confecção da monografia, preferencialmente ligado à temática central escolhida, entre os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em casos extraordinários pode-se recorrer à escolha de professores de fora da UFRJ, cuja inclusão deve ser aprovada pelo professor do RCC. Estes deverão trabalhar em sistema de co-orientação com um professor da EEFD/UFRJ.

Os professores orientadores devem dedicar 2 (duas) horas semanais de sua carga de trabalho para cada aluno/grupo orientado. Para fins de comprovação, deverá assinar em conjunto com os alunos o “Termo de Compromisso”, a ser controlado pelo professor do RCC.

A monografia deverá ser avaliada por uma banca formada por 2 (dois) professores: o orientador e mais um convidado, preferencialmente ligado ao assunto da monografia.

Os membros da banca devem proceder à avaliação de acordo com os critérios estabelecidos no Instrumento de Avaliação de Monografia.

O professor do RCC somente lançará a nota quando receber as cópias das monografias da banca. A nota final será a média simples das duas avaliações, lançada em formulário próprio e entregue à Coordenação de curso.

O professor de RCC deve encaminhar uma cópia e o disquete ou CD ao Centro de Memória, que disponibilizará tais dados para consulta na internet. A outra cópia será entregue na Sala de Monografias para que seja possibilitado o empréstimo a interessados.

Por sugestão do professor do RCC ou do professor orientador e em comum acordo com os alunos, pode ser estabelecida a apresentação pública da monografia, com a banca sendo formada pelos professores, orientador e convidado.

Será considerado aprovado o aluno /grupo que obtiver nota igual ou maior do que 5,0 (cinco).

DA COMISSÃO DE MONOGRAFIA

A Comissão de Monografia é composta por professores envolvidos no RCC/Monografia e nas disciplinas da área de Metodologia Científica, tendo por objetivos: estruturar, avaliar e dinamizar o processo de elaboração das monografias.

Tal comissão é responsável por todos os aspectos que envolvem a monografia na EEFD/UFRJ, desde a sua regulamentação até questões não previstas no regulamento. Quando for o caso, as mesmas serão encaminhadas à Congregação da EEFD para deliberação.

O professor do RCC e os demais professores da Escola devem incentivar a produção acadêmica dos alunos e procurar alternativas para difundi-la, tanto em eventos científicos (como a Jornada de Iniciação Científica) quanto em periódicos e livros, dentre outros.

A monografia deve servir como estímulo à produção científica na EEFD/ UFRJ e não como recurso cartorial, devendo seus corpos discente e docente estar atento à importância dessa dimensão.

A Comissão de Monografia da EEFD é atualmente composta pelos seguintes professores: Heloísa de Araújo Gonzalez Alonso, Lívia Prestes L. da Silva, Luís Marques Pintor, Márcia Fajardo de Faria (Coordenadora), Sílvia Maria Agatti Lüdorf e Victor Andrade de Mello.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA

EEFD/ UFRJ

Critérios de avaliação Professor Orientador Professor Convidado
  1. Impressão geral: (1,5 pontos)
Aluno 1 Aluno 2
  1. A monografia contribui para a área? Ou: A monografia apresenta uma forma produtiva de conhecimento?
  1. Nota-se, na monografia, a capacidade/elaboração crítica dos alunos?
  1. Os alunos se envolveram no processo de elaboração da monografia? Demonstraram organização e independência intelectual?
  1. A monografia está bem encadeada?
NOTA 1 =
  1. Formatação, organização, redação: (1,5 pontos)
  1. Os critérios básicos de formatação foram seguidos?
  1. A redação é clara e organizada, inclusive as citações?
  1. As referências são adequadas?
NOTA 2 =
  1. Conteúdo: (7 pontos)
  1. A Introdução apresenta claramente os elementos básicos?
  1. O Desenvolvimento apresenta uma discussão teórica coerente, bem fundamentada e atual?
  1. A Metodologia é apropriada? Está bem explicitada e organizada?
  1. A Conclusão é coerente com os objetivos e com o referencial teórico?
NOTA 3 =
Soma das notas (1 + 2 + 3) =
MÉDIA FINAL =

(Nota Prof. Orientador X 2 + Nota Prof. Convidado / 3)

Aluno 1 Aluno 2
Assinatura Prof. Orientador:
Assinatura Prof. Convidado:
Ass. Prof. RCC:                                                                    Data:

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO A CONSIDERAR

As 400 (quatrocentas) horas de “Prática como Componente Curricular” a serem oferecidas ao longo do curso (inciso I do Art. 1º da Resolução n.º 2/2002 CNE/ CP) estarão contempladas com o aproveitamento de 30 (trinta) horas de cada uma das seguintes disciplinas: Educação Física na Educação Infantil, Educação Física no Ensino Fundamental, Educação Física no Ensino Médio e todas as disciplinas da área de Culturais do Movimento Humano. 

Importante se faz ressaltar que “a coordenação da dimensão prática transcenderá o estágio e terá como finalidade promover a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar” (Art. 13 da Resolução CNE/ CP nº.1 de 18 de fevereiro de 2002). No mesmo artigo, encontra-se, em seu Parágrafo 1º a seguinte afirmação: “A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, como registro dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema”.

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

As 200 (duzentas) horas de Atividades acadêmico-científico-culturais (inciso IV do Art. 1º da Resolução n.º 2/2002 CNE/CP) serão organizadas em forma de Requisito Curricular Complementar, sob a coordenação de um professor e efetivadas com a participação em eventos científicos ou culturais.

Este componente curricular tem por objetivo estimular a busca por atividades de atualização em áreas de conhecimento que pertencem à Educação Física, oferecida através de cursos, congressos, seminários, monitorias etc.

Tais atividades deverão oferecer suporte como matérias complementares a serem agregadas a uma estrutura comum, proporcionando articulação na constituição de um campo de conhecimento, cujos eixos deverão iluminar toda a dinamicidade da produção acadêmica do curso para estimular: o desenvolvimento de projetos de pesquisas; a produção e experimentação de processos metodológicos de intervenção prática; a sistematização de experiências e de produção acadêmica; a elaboração de projetos de pesquisa, artigos, relatos de experiência, no intuito de serem a serem apresentados em eventos técnicos, científicos e culturais. Deve-se viabilizar a flexibilidade curricular, permitindo ao aluno construir e diversificar sua formação intelectual, visando uma progressiva autonomia profissional valorizada pelo reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas.

As atividades complementares (mínimo de 200 horas) deverão ser incrementadas durante todo o curso através de mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, com estudos e práticas independentes, presenciais e/ ou à distância, tais como:

  • monitorias e estágios extra-curriculares;
  • programas de iniciação científica;
  • programas de extensão;
  • participação em cursos, congressos e afins;
  • pesquisa;
  • disciplinas extracurriculares;
  • eventos esportivos como monitor ou atleta; e
  • representação estudantil em órgãos colegiados da UFRJ.

O aluno deverá encaminhar os comprovantes de participação das suas atividades ao coordenador das atividades acadêmico-científico-culturais que fará o controle semestral  conforme tabela abaixo:

    ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS Carga Horária por Atividade Complementar
    Monitorias e estágios extra-curriculares com, no mínimo, 20 horas e no máximo 60 horas. 10
    Monitorias e estágios extra-curriculares com, no mínimo, 60 horas e  no máximo  100 horas. 20
    Alunos em programas de iniciação científica com, no mínimo, 20 horas e no máximo 60 horas. 10
    Alunos em programas de iniciação científica. com, no mínimo, 60 horas e no máximo 100 horas. 20
    Alunos em programas de extensão com, no mínimo,  8 horas e no máximo 20 horas. 10
    Alunos em programas de extensão com, no mínimo  16 horas e no máximo  40 horas. 10
    Disciplinas extracurriculares cursadas em outras Unidades e/ou Instituições com, no mínimo, 45 horas e no máximo  60 horas. 25
    Participação em cursos com, no mínimo, 8 horas e o máximo de 16 horas.  10
    Participação em cursos com, no mínimo, 16 horas e o máximo de 40 horas.  15
    Participação em cursos com, no mínimo, 40 horas e o máximo de 100 horas. 25
    Apresentação de trabalhos (comunicação oral) em eventos científicos 20
    Produção de textos científicos (artigos e capítulos em livros ou periódicos) 25
    Apresentação de pôster em eventos científicos 15
    Participação como ouvinte em defesa de dissertação de mestrado e ou tese de doutorado 5
    Participação em Congressos e Simpósios 5
    Participação em Palestras, Encontros e Competições Esportivas.  5
    Participação como atleta em eventos esportivos (máximo de quatro por semestre). 5
    Produção de textos científicos (resumos em anais de eventos científicos) 20
    Representação estudantil em órgãos colegiados da UFRJ 10

 

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CONSULTADA

COESP-EF (Comissão de Especialistas de Ensino em Educação Física). Proposta de diretrizes curriculares - curso de graduação em Educação Física. Brasília: SESu/MEC, 13.mai.1999.

CONTRERAS JORDÁN; O. R.; GIL MADRONA, P. Formação inicial do professor de Educação Física: estudo de caso da Escola de Magistério de Albacete, Espanha. Rev. Paulista de Educação Física, 13(1): 22-33, jan/jun. 1999.

DOMINGUES, José L. Interesses e paradigmas curriculares. Revista Bras. Est. Pedag. Brasília, 67(156) 351-366, maio/ago.1986.

LOPES, Alice Casimiro, CANEN, Ana e XAVIER, Libânia Nacif.  Proposta Curricular para os Cursos de Licenciatura, Faculdade de Educação, UFRJ. 2004.

_____. O Desenvolvimento da Escrita na Criança. In: Vygotsky, L.S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/Edusp, 1988. p 143-189.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação, Projeto de Resolução. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura plena, de graduação plena. Brasília, 2001.

_______. Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/ CP Nº 1 de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura plena, de graduação plena. Ministério da Educação, Brasília, 2002.

_______. Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/ CP Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Ministério da Educação, Brasília, 2002.

_______. Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/ CP Nº 2 de 27 de agosto de 2004. Adia o prazo previsto no Art. 15 da Resolução CNE/ CP que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura plena, de graduação plena. Ministério da Educação, Brasília, 2004.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,2000.

______. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

NÓVOA, António. O Passado e o Presente dos Professores. In: Profissão professor. A. Nóvoa (Org.). Porto: Porto Editora, 1995. Cap.I. p.13-34.

PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993.

RAMAL, Andrea C. Educação na Cibercultura. Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade Católica/RJ, Departamento de Educação, Rio de Janeiro, 2001.

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TARDIF et al. Os professores face o saber. Teoria e Educação, n.º 4. Porto Alegre: Pannônica, 1991, pp.215-233.

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ZEICHNER, Ken. Novos caminhos para o practicum: uma perspectiva para os anos 90. In: Os professores e a sua formação. A. Nóvoa (Org.). Lisboa: Dom Quixote/ Inst. de Inovação Educacional, 1992. p.115-138.

 

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